24 de julho de 2009

Noturno





Eu vou digerir você num bife de botequim,
Bom barato e vulgar
Vou vomitar palavras que soltei ao vento
Preces que rezei aos santos
Desejos que derramei aos prantos.

(Salivas que gastei em beijos)

“Poderiam ser cotovias
No arauto das manhãs...”
Poderia ser princesa
Puta, virgem
Cortesã
Cama, mesa, empregada,
Luz da vida, morte estrelada
O que te coubesse na paixão
Outrora assim anunciada

(Ah, os desejos que ousei! )

Burro, Covarde
Calhorda, babacaaaaa!

(Quisera aquela borboleta...)

Estou indo embora, baby.
Goodbye stranger...
(Aquela mesma despedida de Sempre
sob um Noturno de Chopin)

Um comentário:

Anônimo disse...

Linda!!!!!
Gostei do blog, viu?