19 de julho de 2009

Livre pensar...


"A verdadeira origem da descoberta consiste não em procurar novas paisagens, mas em ter novos olhos".

Ao me deparar hoje com essa frase, juntei com alguns acontecimentos recentes e fiquei a pensar que com pessoas é assim também: de tanto conhecê-las, desconhecemos. E seguimos passando na batida por sinais quase imperceptíveis, imersos na pretensão de que somos capazes de definir o que vai na alma do outro, de que já fizemos todas as traduções possíveis desse outro.
Burrice recorrente. Ninguém conhece totalmente alguém, até porque estamos todos em permanente mutação, gracias aos céus!
Às vezes é preciso mudar o foco. Somos míopes demais, enxergamos demais o que é visível. Só percebemos o palpável, a terra e o fogo, o sim e o não, enquanto que a beleza maior se esconde e é maleável: está no ar, no talvez, nas reticências.
No não dito, no pré-sentido, no centro do olho do furacão.
(E, claro, no gosto de um beijo roubado à beira do mar...)

PS: a citação e a foto são de Marcel Proust, escritor francês modernista que gastou mais de 4 mil páginas em busca do tempo perdido...

Piadinha linguística para um final de domingo sem graça ...

Peço que, com os vossos doutos conhecimentos, me ajudem a responder à questão jurídica abaixo colocada....







Isto é uma violação estatutária ou
trata-se, antes, de um erro monumental?