O empreendimento, previsto para começar a operar em meados de 2010, vai gerar 3.500 empregos diretos e mais uns 10 mil indiretos, o que, convenhamos, não é pouca coisa.

O problema, que também não é pouca coisa, está no "detalhe" de que, quando em pleno funcionamento, vai emitir 9,7 toneladas de CO2 eq/ano, 12 vezes mais que a totalidade das outras industrias do Rio checadas em 1998.
Essa informação me chegou pelo site do PV: ao saber dessa história durante um jantar com o Sirkis (presidente do Partido Verde no Rio), Daniel Cohn-Bendit, o lider dos verdes no Parlamento Europeu, disse, entre chocado e perplexo: "Isso é algo enorme, vamos investigar se houve alguma burla direta ou indireta de normas da União Européia. São gases de efeito global, tanto faz se são emitidos na Alemanha, no Brasil ou na Nigéria”.
É impressionante que até hoje esse tipo de "descuido" ainda ocorra no mundo. Sinais de catástrofes irrevogáveis, ou melhor, sinais, não, catástrofes mesmo, espocando em tudo que é canto por causa da poluição e do efeito estufa, e esse débil ser Humano insiste em continuar a poluir desmesuradamente. E, é bom que se lembre, a CSA é da Thyssen Krupp, que pretende exportar para suas fábricas alemãs e americanas o aço aqui produzido... Putz! Depois de acabarem com suas florestas, los gringos vêm pra cá para terminar com as nossas?! É isso mesmo, ou eu é que sou ignorante demais para pensar hiper-mega-super-empreendimentos?